quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Wicca - Parte I

   Continuando a série de textos, iniciados na postagem anterior, hoje irei explicar os princípios desta religião que tem muito a ver com a natureza. Meu objetivo é o de dizer o seguinte: O MUNDO PRECISA DE RELIGIÕES QUE VENEREM A NATUREZA, PARA QUE SÓ ASSIM "PRESERVEM-NA"!!! Boa leitura!


   Bruxaria é o ofício/prática/vivência das antigas religiosidades dos povos da Europa, que após quase 2000 anos de exclusão e "desaparecimento" ressurgiu nos idos de 1940 sob o nome de WICCA.
   A palavra WICCA vem do inglês arcaico Wicca/Wicce (masculino/feminino), significando “O praticante de Magia”, e tem ligação direta com o termo saxão Wich que significa "girar, dobrar ou moldar". Vemos também corruptelas deste termo em diversos outros idiomas sempre expressando algo religioso e relacionado à Magia.
   A WICCA é uma Religião que pretende celebrar a natureza e que busca sua inspiração nas religiões pré-cristãs de culto aos Deuses, nas celebrações dos ciclos anuais das colheitas, no culto do Deus fertilizador da terra e da Deusa Mãe criadora de tudo, e em várias outras expressões religiosas primitivas com uma forte ligação com a natureza e com os ciclos da vida.
   A WICCA baseia-se no equilíbrio e polaridade das energias, que através de ritos religiosos e práticas de magia coloca o homem em contato direto com a natureza, resgatando assim o verdadeiro sentido da palavra Religião (Religare= religar), religar o homem àquilo que ele foi desligado.
   Os objetivos da bruxaria são: o autoconhecimento, a harmonia com os ritmos do Sol e da Lua, a compreensão dos poderes da natureza e a busca de um novo equilíbrio do homem com o seu meio.
   A bruxaria reconhece o Dualismo Divino e sendo assim reverencia a Deusa criadora de todas as coisas e o Deus o poder fertilizador.
   A energia estática, negativa e magnética (minos) seria a força da Deusa. A energia positiva, ativa e móvel (plus) seria a força do Deus. Ambas são opostas e complementares, uma dá origem à outra, juntas são a manifestação e equilíbrio do Universo.
   A WICCA busca muito de sua inspiração nos mitos e Divindades celtas, gaulesas e irlandesas, recorrendo entanto a fontes clássicas (greco-romana) e diversas outras tradições populares.
Para os conceitos da bruxaria as palavras DEUSA e DEUS abarcam toda a magnitude do Universo. Os DEUSES seriam a manifestação criadora da qual procedem todas as criaturas. Eles estão presentes dentro e fora de nós, poder esse chamado de imanência.
   A bruxaria ensina seus praticantes a compreenderem o Universo, o nosso lugar e papel dentro dele.
   A utilização da Magia, entendida como um conjunto de técnicas capazes de manipular energias naturais, é a parte prática que mais distingue a Wicca.
   As bases da bruxaria encontram-se na invocação e manipulação das forças energéticas presentes no inconsciente coletivo, que devem ser trabalhadas por meio da intuição e emoção. 
   As energias divinas com as quais trabalhamos são as forças arquetípicas da psiquê humana.
   Um Bruxo conhece, canaliza e utiliza corretamente esta energia.
   Os fundamentos da bruxaria estão em conhecer, penetrar e respeitar a natureza que é a própria manifestação da Deusa. 
   A proposta da bruxaria é harmonizar o homem com o ritmo da natureza e fazer com que ele entenda as forças interiores e exteriores, pois é desta forma que se mantém o equilíbrio e inter-relação com os Deuses.
   A bruxaria também se propõe a recuperar a complementaridade entre homens e mulheres, pois cultua a Deusa e o Deus, mesmo dando à Deusa um papel de destaque, quer nas suas práticas quer nos seus mitos.
   Na atualidade onde dificilmente há lugar para expressão dos valores femininos e onde não existe qualquer figura feminina como caráter sagrado principal, a perspectiva matrifocal da WICCA contribui para sua divulgação tanto junto aos homens como das mulheres.
   A WICCA é uma Religião onde não existem livros sagrados, ou dogmas de restrição, tudo que é ensinado visa um aperfeiçoamento do ser para a sua vivência em grupos de forma harmônica. Algumas leis são criadas a partir de duas outras leis básicas, que são fundamentais para a compreensão das práticas e comportamentos dentro do meio WICCANO , são elas: “Faz o que tu queres, desde que não prejudique ninguém, nem a si mesmo” e “Toda ação gera uma reação, esteja pronto para arcar com as conseqüências dos seus atos, sem jamais culpar ninguém além de si”.
   É uma escolha pessoal para aqueles que sentem que a sua percepção do sagrado não só não se enquadra nos esquemas tradicionais, como é algo demasiadamente individual para se sujeitar ao conjunto de regras e crenças que outros determinam.


   Texto extraído do site Old Religion. Para ver o original clique aqui.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Wicca

Você lembra daqueles filmes antigos em que uma mulher VERDE, COM VERRUGA NO NARIZ, MAGRA, ROUPAS PRETAS, CHAPÉU EM FORMA DE UM CONE E FEIA, MUITO FEIA era destacada como sendo uma bruxa? Pois bem hoje essa realidade não se confirma! As bruxas existem sim, mas são modernas, aposentaram as vassouras e andam em carros, usam Ipad's, são muito vaidosas e não desgrudam do celular! Hoje elas são Wiccas! Mas o que é a Wicca?
A partir de hoje disponibilizarei alguns textos explicando o que é a Wicca, para isso vou usar como fonte o site Old Religion, um dos divulgadores da Wicca!




   A WICCA é uma religião neopagã, mistérica, iniciática e sacerdotal que tem seu culto destinado a um casal divino cósmico, criador e imanente. Tornou-se conhecida por meio de Gerald Brusseau Gardner (1884-1964) que com os conhecimentos obtidos em diferentes sistemas ocultistas e ramificações de BRUXARIA desenvolveu e compilou aquilo que viria a se tornar as bases da religião.
   As práticas da WICCA são baseadas em diferentes sistemas de crença, culto, cultura, organização e mistérios dos povos Europeus. A Religião da forma que a conhecemos hoje é nova, criada por volta da década de 50, mas a origem de sua estrutura é bastante antiga.
   A religião celebra a vida e a morte por meio de festivais sazonais conhecidos como Sabás, neles os praticantes se reúnem para meditar, agradecer, dançar, encontrar amigos, prestar culto aos DEUSES , projetar desejos para o futuro e harmonizar corpo, mente e espírito. Além dos Sabás, que são relacionados aos ciclos solares, os Wiccanos se reúnem também nos ciclos lunares para enviar oferendas, agradecimentos, pedidos, para se conectar com as divindades, fazer consagrações e purificações e demais práticas comuns a religião.
   Para entender a Religião WICCA e saber se ela é um caminho válido para você dedique muito tempo e esforço lendo sobre sua origem, história, estrutura e crenças, para que obtenha um conhecimento mínimo sobre a religião. Após isso, busque sacerdotes capacitados para lhe tirar dúvidas e direcionar qual é o melhor caminho que você pode seguir dentro da religião.
   Seguem abaixo alguns trechos de livros, ressaltamos que não temos responsabilidade sobre a veracidade das informações e as disponibilizamos apenas como uma forma de ampliar as possibilidades de leitura sobre o assunto. Pedimos que ao utilizar qualquer informação do site em outros locais que citem as fontes.

“A WICCA é a continuação de uma tradição de mistérios muito antiga, que veio para o ocidente a partir de 4000 a.C., unindo-se aos cultos ainda existentes e sendo posteriormente assimilada pelos celtas durante sua vinda para a Europa”. (...) “Mas se quisermos encontrar as bases da Wicca, devemos procurá-las nos cultos Paleolíticos da Velha Europa, que se estabeleceram mais tarde entre os minóicos, os etruscos, os gregos e posteriormente os romanos”. [MARTINEZ, p. 17]

“Wicca é uma religião de veneração da Natureza e da Divindade, ambos contendo os aspectos femininos e masculinos. É encontrada nas raízes espirituais das crenças e práticas Européias pré-cristãs. Quando a WICCA veio a público pela primeira vez no inicio dos anos 50 através dos esforços de Gerald Gardner, ela foi retratada como remanescente do antigo culto de fertilidade Europeu. Os praticantes se referem à WICCA como a Antiga Religião. Ela também era conhecida como a Arte dos Sábios. Superficialmente a WICCA moderna parece ser um sistema folclórico de magia tradicional”. [GRIMASSI, p.294]

“Wicca (nome alternativo para a arte da feitiçaria moderna) é uma religião de natureza xamanístíca, positi¬va, com duas deidades reverenciadas e adoradas em seus ritos: a Deusa (o aspecto feminino e deidade ligada à antiga Deusa Mãe em seu aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã) e seu consorte, o Deus Chifrudo (o aspecto masculino)”.[DUNWICH, p. 08]

“A WICCA é uma religião filosófica (com certeza), mas com fundamentos e bases inegáveis”. (...) “A WICCA é realmente a religiosidade que se fundamenta nos ciclos naturais da terra. Uma tentativa do resgate mesmo que em novos moldes da consciência pagã de outrora”. (...) “Assim, a WICCA tem seus RITUAIS e filosofia fundamentados nas práticas agrícolas, pastoris e de respeito à TERRA iniciadas no paleolítico e neolítico”. [MILLENNIUM p. 07 e 18]

DUNWICH, WICCA a Feitiçaria Moderna, São Paulo: Bertrand Brasil, 2001.
GRIMASSI, Raven. Enciclopédia de WICCA e Bruxaria, São Paulo: GAIA, 2004.
MILLENNIUM. “Wicca – A BRUXARIA saindo sãs Sombras”. São Paulo: Madras, 2004.
MARTINEZ, Mario. WICCA Gardneriana, São Paulo: GAIA, 2005.
"Família Old Religion"
Continua...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Noite Feliz – A mais marcante trégua das guerras

   Você sabia que dentro dos exércitos em guerras existem pessoas como você e eu? A guerra ao mesmo tempo que é fácil de entender, é também muito difícil. “Inimigo” – é o que pensam os soldados para conseguir atirar e matar o seu oponente. Pois se pensar “pai de família, ser-humano, amistoso e honesto” provavelmente não conseguirá atirar.
A prova disso?
Foi num inverno do ano de 1914 – Primeira Guerra mundial – Numa batalha onde alemães haviam cavado uma enorme trincheira de um lado, e franceses e ingleses do outro. E daqueles largos buracos lamacentos eles atiravam uns contra os outros e muitos morriam diariamente.
Passaram-se dias de batalha até que os sons de tiros e explosões cessaram. Era natal. Uma estranha calma reinava. Os ingleses que observavam com binóculos a trincheira alemã, presenciaram uma inusitada surpresa: Os alemães estavam pendurando árvores de natal e muitas velas sobre sua trincheira, de maneira que os ingleses pudessem ver. Ouviram então os soldados alemães cantando Noite Feliz.
Não demorou muito para que um enorme coro pudesse ser ouvido de todos os lados e em três idiomas simultâneos cantando Noite Feliz – Em inglês, francês e alemão. Cada exército em sua trincheira, cantando em seu idioma.
Surgiram, algum tempo depois, placas levantadas da trincheira alemã com dizeres em inglê-ruim “You no fight, We no fight” (Vocês não lutam, nós não lutamos).
Do outro lado, na trincheira inglesa, surgiram placas com “Merry Christmas” (Feliz natal), assim se seguiu com várias placas de ambos os lados surgindo com felicitações de natal.
Um trégua mais que espontânea havia sido travada de maneira nunca antes vista. E não parou por aí: Oficiais se apresentaram, trocaram apertos de mão e presentes e, de uma maneira fora de controle, ninguém mais estava nas trincheiras. Todos os, até então inimigos, estavam juntos na terra de ninguém (espaço conhecido entre as trincheiras) conversando, bebendo cerveja, celebrando o natal, contando piadas, até que surgiu uma bola e começaram a jogar uma partida de futebol com 60 jogadores em cada time: alemães x ingleses (Diz-se que os alemães ganharam por 3×2).
Esse trégua-confraternização se espalhou por toda a trincheira. A guerra parecia não ter mais chance ali.
Fotos impressionantes tiradas nesse dia, como essa abaixo, ficaram para uma emocionada posteridade.
Soldados ingleses e alemães juntos em confraternização

Essa surreal trégua se prolongou por dias. Os soldados de ambos os exércitos trocaram presentes, cartões de natal e cartões postais, trocaram cartas que deveriam ser entregues a entes queridos que estavam morando no país inimigo e fizeram amizades.
Os generais dos exércitos não gostaram nem um pouco do que estava acontecendo quando descobriram. Logo sérias ordens, sob pena de morte por traição caso descumpridas, deveriam ser cumpridas: A batalha devia recomeçar e assim teve que ser feito: cada exército voltou para sua trincheira e começaram a atirar uns contra os outros.
Estranhamente as balas de ambos os lados não passavam nem perto do “inimigo”. Todos estavam desperdiçando munição, atirando acima do “inimigo” para não acertá-lo.
O alto comando chegou a conclusão que aquela batalha jamais iria acabar se aqueles soldados continuassem ali. Ambos os exércitos substituíram os soldados ali e só assim a batalha pôde ter continuidade.
Hoje existe um marco nesse local, para lembrar a emocionante “Trégua de Natal” que houve em 1914.
É nessas horas que ainda vejo esperança...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como você é manipulado sem saber


Você é manipulado(a), isso é fato. Em diferentes graus e de diferentes formas a mídia está controlando seu modo de pensar, de agir e até mesmo de ser.
Como no Brasil (e em vários outros países), temos que lastimar o fato de que a maioria da população está inserida na classificação “alvo fácil da mídia”, os exemplos desse artigo podem até não ser completamente aplicáveis a você, mas saiba que se aplica à maioria do povo.
O controle da mídia
Não adianta teorizar demais. Vou resumir o fato da manipulação pegando alguns exemplos recentes e mostrando o “passo a passo” da manipulação que todos sofremos.
  1. Uma criança morre. Apesar de que crianças morrem a cada hora no Brasil das formas mais cruéis e inimagináveis, nesse caso um ou outro ponto chama um pouco mais a atenção: é uma família de classe média e a menina é jogada do sexto andar de um prédio.
  2. Agora entra o que chamo de “a isca”: As emissoras de TV e outros veículos de informação  passam a notícia normalmente, como se fosse mais uma notícia como todas as outras tragédias. Com a tecnologia de hoje, os veículos de informação conseguem medir o grau de interesse do povo em determinado assunto. No caso dessa notícia, há uma pequena variação – nada alarmante – mostrando um pouco mais de interesse nessa notícia. O povo então é fisgado.
  3. A notícia teria durado poucos dias (senão um só), mas uma emissora decide “investir” naquela notícia por causa do sutil aumento de interesse do povo, e solta uma notícia mais completa, dessa vez usando artifícios para mexer com as emoções do povo. É algo bem simples, se houve um pouco mais de interesse, então fica fácil aumentar mais ainda esse interesse despertando emoções no povo, como raiva, indignação, comoção etc (tragédias são ótimas iscas). Se essa tática dá certo, aí entra o que chamo de “avalanche”.
  4. Com os artifícios da emissora, o interesse do povo aumenta  muito e, agora sim, de forma significante, fazendo com que todas as outras emissoras e veículos de informação também comecem a investir mais naquela notícia. Em questão de dias, será o assunto mais falado.
  5. Para quem ainda não percebeu, a parte mais difícil da manipulação já aconteceu, que foi fisgar o povo. A partir de agora, os jornalistas, repórteres e empresas de comunicação, vão depositar todas suas fichas no caso e sugar cada gota de sangue, com notícias até mesmo inúteis, como “padrastro da prima do marido da irmã menina morta, toma banho nos alpes suíços”, mas que vão conseguir manter o povo com os olhos pregados na televisão, assistindo comerciais e recebendo “opiniões pré-fabricadas” direto na cabeça. O que o jornal insinuar, vira lei. Nesse momento o povo está praticamente escravizado.
  6. Durante semanas, os jornais vão focar somente nessa notícia e nos seus mais estúpidos detalhes, até que, quando detectarem o início de um desinteresse, vão jogar várias outras notícias de crianças mortas. Até mesmo se um pai der um puxão de orelha no filho em praça pública, será noticiado (coisa que antes nunca seria notícia). Qualquer coisa relacionada à maldade com crianças será mostrada como um grande furo de reportagem para aproveitar o sentimento que foi criado entre o povo – fabricado. Tudo isso se alternando com resquícios da já completamente devorada notícia da criança que caiu do sexto andar e o andamento do caso.
  7. Agora o povo já está em frente ao tribunal fazendo um show. É um circo de horrores onde inúmeros “juízes” já julgaram com “suas” (destaco as aspas)  opiniões até a sexta geração dos réus.
  8. Algumas semanas depois, não se fala mais nisso. Passou. Notícias relativas a isso só aparecerão agora quando algo mais interessante ocorrer (antes se noticiava até os banhos dos réus que, continuam tomando banho, mas não é mais noticiado).
  9. A mídia agora precisa fisgar o povo novamente e, alguma isca vai funcionar e tudo vai recomeçar.
Isso ocorre com acidentes aéreos, assassinatos e várias outras notícias “trágicas” -  minha aposta para a próxima carnificina é a advogada que foi morta e jogada junto com o carro num lago. Pense bem: você não tinha tanto interesse naquela notícia, esse interesse lhe foi imposto.
Porque isso ocorre? É simples. Não é por maldade, é por interesse. A mídia jamais conseguiria fazer isso sozinha, precisa da ajuda de suas vítimas. Precisa da falta de instrução, precisa da falta de cultura, da falta de identidade do povo. E isso em países como o Brasil é a coisa mais fácil de encontrar. A mídia e os políticos usam muito bem esse ponto fraco. Se uma emissora não destroça uma notícia como as outras emissoras estão fazendo, vai perder audiência. Se um político não explora a ignorância do povo, vai perder votos para os outros que o estão fazendo. Money, money, money.
É um círculo vicioso que dificilmente vai ter fim.
Existem ainda “iscas” mais certeiras e premeditadas, como o carnaval, a copa do mundo etc. Com esses eventos já há um preparativo para fazer o povo comprar isso ou aquilo, fazer isso ou aquilo e vários “issos” e “aquilos” em diante.
A midia cria opiniões e, através dessas opiniões, domina o mundo.
Por Christian Gurtner