domingo, 24 de abril de 2011

Homens, Mestres e Anjos

Recebi o texto abaixo por email, achei interessante e estou compartilhando.

   Ensina a Doutrina que, para chegarem a Deuses divinos e plenamente conscientes, as Inteligências Espirituais Primárias (inclusive as mais elevadas) têm que passar pela fase humana.

   E a palavra "humana" não deve aqui aplicar-se tão somente à nossa humanidade terrestre, mas igualmente aos mortais que habitam
todo e qualquer mundo, ou seja, àquelas Inteligências que alcançaram o necessário equilíbrio entre a matéria e o espírito, como nós agora, que já transpusemos o ponto médio da Quarta Raça-Raiz da Quarta Ronda. 
   Cada Entidade deve conquistar por si mesma o direito de converter-se em um ser divino, à custa da própria experiência.
Hegel, o grande pensador alemão, deve ter conhecido ou pressentido intuitivamente essa verdade, quando disse que o Inconsciente fez evolucionar o Universo "com a esperança de adquirir clara consciência de si mesmo", ou, por outras palavras, de se tornar Homem.

Outro não é também o significado da expressão purânica, tantas vezes repetida, de que Brahmâ é constantemente "impelido pelo desejo de criar".

Da mesma ordem de idéias é o sentido secreto da  frase cabalística: "O Sopro torna-se pedra; a pedra converte-se em planta; a planta em animal; o animal em homem; o homem em espírito; e o espírito em um deus."

Os Filhos nascidos da Mente, os Rishis, os Construtores etc., foram todos homens, quaisquer que tenham sido suas formas e aspectos em outros mundos e nos Manvantaras precedentes.

Mais adiante:

   Ensina a Doutrina Secreta que não existem seres privilegiados no Universo, assim em nosso sistema como nos outros, assim nos mundos externos como nos mundos internos seres privilegiados à maneira dos Anjos da religião ocidental ou dos judeus.

   Um Dhyân Chohan não surge ou nasce como tal, subitamente, no plano da existência, isto é, como um Anjo plenamente desenvolvido; mas veio a ser o que é.

   A Hierarquia Celeste do Manvantara atual ver-se-á transportada, no próximo ciclo de vida, a Mundos superiores, e dará lugar a uma nova Hierarquia composta dos eleitos de nossa humanidade.

    A existência é um ciclo interminável no seio da Eternidade Absoluta, em que se movem inúmeros ciclos internos, finitos e condicionados.

   Deuses criados como tais não demonstrariam nenhum mérito pessoal em ser Deuses. Semelhante classe de Seres — perfeitos unicamente em virtude da natureza imaculada e especial que lhes fosse inerente — em face de uma humanidade que luta e sofre, e ainda das criaturas inferiores, seria o símbolo de uma injustiça eterna de caráter inteiramente satânico, um crime para todo o sempre
presente. Uma anomalia e uma impossibilidade na Natureza.

PS: Meditemos a respeito.

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